quinta-feira, 13 de novembro de 2008

ACORDO ORTOGRÁFICO!...

Um assento a mais ou a menos, uma letra (c) que sai ou entra numa palavra, são preocupações, talvez necessárias, para políticos, catedráticos, escritores, mas não para o cidadão simples deste país, que fala a linguagem corrente da sua região, sem as preocupações instáveis daqueles que querem impor aos cidadãos, algo próprio de guerrilhas verbais convenientes para politico assinar.

Então qual será o acordo ortográfico num futuro não muito longínquo?
Bom, então cá vai a minha modesta opinião:
Quando tenho necessidade de me socorrer da “Internet” à procura de auxílio para algum trabalho, debato-me com um grave problema, a grande maioria das páginas encontradas são artigos Brasileiros, alguns muito bons, escritos na ortografia deste País, que vai entrando no nosso dia a dia sem que a maioria das pessoas se aperceba. É mau? Não sei.
O certo, é que, o aparecimento de novas palavras no dicionário de Português, devido à adopção de vocábulos em que a tradução se torna difícil, mas que na leitura são literalmente mais acessíveis, devido à globalização da informação (hoje em dia temos notícias de todo o mundo apenas à distância de um “click”) essas palavras entram naturalmente no nosso glossário. Há frases que actualmente não utilizamos e que no País irmão são usadas, mas por influência da “Internet”, das novelas e dos imigrantes brasileiros, nós involuntariamente passaremos a aplica-las no nosso quotidiano. As crianças de hoje serão as grandes impulsionadoras dessa modificação.

Quando faço a recolha de algum artigo Brasileiro, tenho a preocupação de o corrigir para o Português de Portugal, mas as gerações futuras não se darão a esse trabalho, e a linguagem passará a ser a mesma. Daí, a minha previsão que o futuro trará um acordo ortográfico feito espontaneamente pelas gerações vindouras, o que tornará inútil a preocupação demagógica actual.